A Prefeitura Municipal de Brasilândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, registrou nesta semana o primeiro caso de leishmaniose visceral em humanos no município em 2025. A paciente é um bebê de sete meses, do sexo feminino, que já está em tratamento médico.
Em resposta ao caso, a Secretaria recebeu nesta quinta-feira (15) a visita do Responsável Técnico da Entomologia do Núcleo Regional de Três Lagoas, Marcos Antônio, que instalou 23 armadilhas em pontos estratégicos do bairro onde foi registrado o caso, para capturar e analisar o mosquito-palha (vetor da doença).
Ações Imediatas e Explicações Técnicas
Durante a ação, o especialista Marcos Antônio alertou sobre os riscos da doença: “A leishmaniose visceral, quando não tratada, é letal. Diferente da forma tegumentar (conhecida como ‘ferida brava’), esta variedade ataca órgãos internos e exige atenção redobrada, especialmente em crianças. Esse caso chamou atenção justamente por se tratar de um bebê de apenas sete meses”.
As armadilhas instaladas visam identificar a presença do Lutzomyia longipalpis, principal mosquito transmissor na região. “Este inseto se desenvolve em ambientes com matéria orgânica como folhas, frutos podres e fezes de animais. A proximidade com galinhas, porcos e outros animais nos quintais cria condições ideais para sua proliferação”, explicou o técnico.
Medidas Preventivas
A Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a:
✔ Eliminar acúmulo de lixo orgânico e folhas secas;
✔ Manter quintais limpos e livres de fezes de animais;
✔ Usar repelentes e telas em portas e janelas;
✔ Levar animais domésticos regularmente ao veterinário.
Próximos Passos
Os mosquitos capturados serão analisados em laboratório para confirmação da infecção. Paralelamente, a Vigilância Epidemiológica municipal:
- Realizará busca ativa por novos casos;
- Orientará moradores do entorno;
- Fará controle químico em áreas de risco, se necessário.
Declaração da Secretaria de Saúde:
“Estamos monitorando rigorosamente a situação e garantindo todo suporte à família da paciente. A prevenção é nossa maior arma, e contamos com a colaboração de todos”, destacou Mara Nilza.
